domingo, 13 de setembro de 2009

CASTANHA DO BRASIL (CASTANHA DO PARÁ) PREVENÇÃO CONTRA ALZHEIMER

Texto enviado por : Nilce de Oliveira

DICAS DE SAÚDE

A castanha-do-Brasil- Castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa)


Uma castanha por dia... .....não mais do que isso, garante as doses de selênio de que seu corpo precisa para preservar cada célula, por para fora possíveis substâncias tóxicas e viver mais.

Cabe na palma da sua mão, e ainda sobra um espaço e tanto, a arma que vai superproteger as unidades microscópicas do seu organismo.

Em segundos, ao mastigar uma única castanha-do-pará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio.

A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres.

Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas do brasil, eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro.

Ora, nós somos sortudos. É que as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo.

E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote.

No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.

E por que toda essa fama do selênio?

Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso.

Na ausência dele, as tais enzimas ficam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo.

PROTEÇÃO DO CÉREBRO

O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal de Alzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos, diz ela.

TIREÓIDE

A tireóide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.

USE COM MODERAÇÃO

Apesar de tudo isso, o badalado selênio deve ser apreciado com moderação. Quando os especialistas recomendam uma castanha diária, é para segui-lo à risca. Acredite: o conselho não é nem um pouco mesquinho. Esse consumo ideal e comedido é que faz todas essas enzimas que dependem do nutriente trabalharem de forma adequada, diz Bárbara.

REMÉDIO & VENENO

Em excesso, o selênio não vai potencializar sua ação. E o pior: mais cedo ou mais tarde, o exagero rotineiro vai revelar o lado negro da substância. Sim, ele existe: a toxicidade. Ela acontece se a pessoa ingerir mais de 800 microgramas por dia, adverte Silvia Cozzolino. É que o selênio tem efeito cumulativo, emenda Christine Thomson. Isso não significa que abusar das deliciosas castanhas em uma "happy hour" com amigos traga grandes ameaças. De vez em quando, dá até para superar a quantidade recomendada. O perigo é comer essas oleaginosas além da conta todo santo dia.

QUEDA DE CABELO - UNHAS FRACAS

Quem experimentar ataques sucessivos de gula poderá sentir dor de cabeça, ficar com as unhas fracas e ver seus cabelos caírem. Mas, quem come dez castanhas hoje não vai se empanturrar delas amanhã, usa a lógica a expert em nutrição Silvia Cozzolino. No máximo, o preço desse pecado será um mau hálito parecido com o bafo de alho acredite! Não corre o mesmo risco quem comer, vez ou outra, algum prato que leve a castanha na receita até porque, seja doce ou salgado, dificilmente uma porção reunirá tantas unidades.

E saiba: nem o fogão nem a geladeira conseguem detonar as reservas de selênio. No dia-a-dia, nada melhor do que a praticidade de botar na mochila, no bolso ou na bolsa a sua estrela solitária. É saúde na medida certa!

UMA CASTANHA SÓ VALE POR...

Para chegar à quantidade de selênio de uma castanha-do-pará (de 5 gramas), você teria que consumir, em média, o equivalente a:
* 3 filés de frango (100 gramas cada um)
*16 pães franceses (50 gramas cada um) *100 copos de leite (200 mililitros por copo) *10 ostras (33 gramas cada uma)
* 3 latas de sardinha em conserva (130 gramas cada uma)

COMIDA ANTITÓXICA

Uma das principais benesses do selênio é a sua capacidade de desintoxicar o organismo. O mineral atua em mecanismos que favorecem a eliminação de metais pesados pelas fezes e pela urina, explica a nutricionista Bárbara Rita Cardoso. Esses metais nocivos, como o mercúrio e o arsênico, ficam impregnados no organismo quando, por exemplo, consumimos peixes de má procedência, que vieram de águas poluídas. E, daí, disparam inúmeros problemas em nossos tecidos, do envelhecimento ao câncer, que é freado com o sistema de limpeza acionado pelo consumo da castanha.

SUPLEMENTAÇÃO, A POLÊMICA

A natureza oferece fontes de selênio, mas há quem prefira recorrer às cápsulas. Estudos recentes revelam que isso pode ser bobagem: o melhor seria buscar o mineral na comida mesmo.

O selênio dos alimentos é mais bem absorvido pelo organismo, justifica o pesquisador Alexei Lobanov, do Departamento de Bioquímica da Universidade Nebraska-Lincoln, nos Estados Unidos. E, já que a quantidade de que precisamos nem é lá tão alta, a suplementação deveria ficar restrita a casos especiais.

TERRA BOA, FRUTO RICO

A concentração de selênio em um alimento depende do solo em que é cultivado. De acordo com o engenheiro agrônomo José Urano de Carvalho, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a castanheira, nativa da floresta Amazônica brasileira, além de ter uma incrível habilidade para extrair o mineral, comparada a outras espécies, encontra na terra de lá uma enorme quantidade de selênio. Por isso seus frutos são campeões no elemento.

As castanhas-do-pará são cultivadas pra valer na região Norte, especialmente no cinturão amazônico, mas o Brasil já não lidera o ranking de produção da oleaginosa. Hoje é a Bolívia que ocupa o primeiro lugar, revela Urano.


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Cálcio, potássio e magnésio diminuem doenças cardiovasculares

A alimentação adequada em quantidade e qualidade auxilia na diminuição do risco de doenças cardiovasculares. Várias reportagens em revistas, jornais, televisões e rádios alertam sobre o perigo relacionado a maus hábitos alimentares, aliados a sedentarismo, tabagismo, obesidade visceral e diabetes melito, além de um grande consumo de sal --fator de risco para a hipertensão arterial sistêmica.

Os produtos lácteos desnatados, por apresentarem boa quantidade de proteína, cálcio, potássio e magnésio podem auxiliar na prevenção da hipertensão arterial sistêmica. A recomendação diária é de três porções ao dia --ou seja, aproximadamente três copos de leite cheios ou três fatias de queijo com aproximadamente 40 gramas cada uma.

E, para deixar de ser um candidato a desenvolver as doenças cardiovasculares, consuma também cinco porções de frutas, verduras e legumes (aproximadamente 400 gramas). Essa é uma recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde).

A recomendação da OMS para uma vida saudável também inclui a redução de alimentos ricos em açúcares, sódio, frituras e gordura.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

* Câncer de próstata tem vínculo com diab

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A Importância do Magnésio para a Saúde - Dr. Marcio Bontempo

Quinta-feira, 23 de Abril de 2009


Magnesio

O magnésio é um dos componentes do grupo dos macrominerais, mas só teve a sua importância reconhecida largamente na década de 1980. É um nutriente essencial para a vida, pois controla 18 outros minerais e participa em cerca de 300 funções bioquímicas e metabólicas.
O corpo humano adulto de peso regular possui entre 20 a 25 gramas de magnésio. Depois do potássio, o magnésio é o mineral intracelular mais abundante no organismo humano.

Metade do magnésio do organismo está localizada no espaço intracelular, sendo aproximadamente 30% nos mús­culos e 60% no esqueleto, sob a forma de fosfatos e bicarbonatos. O soro contém apenas 1% de todo o magnésio corporal. Uma pequena parte do magnésio entra na composição da massa molecular. A fração presente no sangue é fisiologicamente activa, estando na forma ionizada, ligada às proteínas.
Pesquisas científicas têm demonstrado que, mesmo variações mínimas da concentração do magnésio nas células podem afectar o metabolismo, o crescimento e a proliferação celular.
O estudo do metabolismo do magnésio constitui actualmente um campo em plena expansão, após um grande período de ignorância dos déficits magnesianos e das suas repercussões sobre a saúde.
A fonte natural de magnésio são os alimentos, notadamente as folhas verdes (a clorofila tem como base o magnésio), os cereais integrais, os frutos do mar, as frutas oleaginosas, as leguminosas, as sementes, os cereais. No entanto, como veremos adiante, solos pobres em magnésio produzem alimentos com menor carga do mineral.

Actividade bioquímica e metabólica do magnésio
Das cerca de 300 reações bioquímicas em que o magnésio participa ou contribui, algumas das mais importantes são:
· Actua no metabolismo das enzimas, sendo que sem ele as enzimas orgânicas não podem ser produzidas ou activadas.
· É o mineral mais importante na geração da energia celular e corporal, pois participa da síntese e hidrólise do ATP, activação e estabilização de macro moléculas como o DNA, e da actividade dos ribossomas, além de activar e regular várias enzimas energéticas, entre elas a fosfatase alcalina, envolvida com o metabolismo do cálcio e do fósforo.
· É essencial no metabolismo da glicose, à produção de energia celular, à síntese de proteínas e do DNA, à manutenção do potencial eléctrico dos nervos e das membranas das células musculares, e para a transmissão do impulso eléctrico através da jun­ção neuromuscular.
· Participa na duplicação dos ácidos nucléicos.
· Participa no mecanismo de excitabilidade neural e na transmissão dos impulsos nervosos actuando nas trocas iônicas da membrana celular.
· Faz antagonismo ao cálcio no sistema cardiovascular.
· É um íon dos mais importantes, como elemento ligado ao sistema imunológico. A sua redução determina a diminuição da capacidade de defesa do organismo.
· E em combinação com o cálcio, regula a permeabilidade das membranas. A sua concentração nos fluídos extracelulares é crítica para a integridade e funcionamento do sistema nervoso, tanto na condução do estímulo nervoso, como na sua transmissão através da junção mioneural.
· Reforça as defesas naturais do organismo: duplica os glóbulos brancos
· Atua na formação dos tecidos, ossos e dentes, além de ajudar a metabolizar os carboidratos e controlar a excitabilidade neuromuscular. Sua falta provoca extrema sensibilidade ao frio e ao calor.
· Os íons de magnésio apresentam atividade nutricional e farmacológica, atuando na proteção contra diversos agentes neurotóxicos, como as aminas simpaticomiméticas e traumas físicos.
· Os estudos sobre o magnésio em cardiologia demonstram a eficiência de sua administração mesmo quando a sua taxa é normal no sangue (sem hipomagnesenemia).
· Estudos revelam o papel fundamental do magnésio na regulação do tônus vascular, prevenindo o espasmo das coronárias, as lesões cardiovasculares, assim como as taquicardias ventriculares.
· Várias evidências apontam o magnésio como um antagonista de metais pesados no organismo, atuando como um protetor e despoluidor.
Os problemas resultantes da falta de magnésio
Até mesmo pequenas ou mínimas variações da concentração do magnésio nas células podem afetar negativamente o metabolismo, celular e, conseqüentemente, todo o organismo.
Sua deficiência favorece o aparecimento de distúrbios neuromusculares com hiperexcitabilidade neuromuscular e distúrbios do comportamento tais como: excitabilidade, ansiedade, cefaléia, fadiga mental, vertigens.
A deficiência crônica de magnésio conduz a uma baixa no nível da excitação neuromuscular, ou hiperexcitação, e a uma maior sensibilidade ao estresse, o que favorece ainda mais uma perda do mineral, gerando um círculo vicioso.
A depleção de magnésio passa por mecanismos muito complexos de desregulações nervosas e endocrinológicas, ligadas ao estresse agudo ou crônico, por aportes insuficientes de magnésio, ou devidos a uma perda urinária do íon.
A falta de magnésio acelera o envelhecimento das células humanas, o que pode estar vinculado a um risco maior de enfermidades ligadas à idade.
O déficit de magnésio é freqüentemente verificado nas situações s como dificuldade crônica de deglutição (ORL), vertigens, rinites persistentes relacionadas com hipersensibilidade da mucosa nasal, fadiga vocal (com dores faríngeas e de pigarro na garganta) e vários distúrbios psicossomáticos. Todos estes fenômenos tendem a desaparecer com a suplementação de magnésio.
A falta de magnésio na formação das células resulta em maior condensação de cálcio, determinando, com o tempo a perda da flexibilidade do corpo e o endurecimento das artérias. Estas deposições de cálcio são a causa de aproximadamente 80% de situações como artrites, dores ciáticas e infartos. A simples suplementação com magnésio permite a substituição progressiva do cálcio excessivo.
A falta de magnésio aumenta o tônus vascular agravando quadros de hipertensão arterial. Vários estudos evidenciam uma correlação importante entre diminuição do magnésio no organismo e aumento de doenças como infarto do miocárdio e arritmias.
A deficiência de magnésio provoca aumento da agregação plaquetária, aumento as taxas de colesterol e dos triglicérides.
O magnésio é indispensável à fixação de cálcio nos ossos. A sua falta pode causar ou agravar quadros de osteopenia e osteoporose no adulto e dificultar a calcificação correta dos ossos na infância e adolescência.
Estudos mostram que baixos níveis de magnésio estão presentes em situações tais como (por ordem alfabética):
Ácido úrico (excesso)
AIDS
Arteriosclerose
Artrite
Artrose
Aterosclerose
Cálculos renais
Câncer
Depressão
Deslipidemias
Diabetes
Esclerose múltipla
Estresse
Fibromialgia
Mal de Alzheimer
Mal de Parkinson
Osteoporose
Pressão alta
Síndrome da Fadiga Crônica
Tensão pré-menstrual (Distúrbio Disfórico Pré-Menstrual)
TPM
Viroses em geral
Além das enfermidades e problemas escritos, estudos mostram que a deficiência de magnésio pode também causar alterações mais comuns como: ansiedade, irritabilidade, emotividade excessiva, quadros depressivos e agitação. Na infância pode causar hiperatividade. Além dessas alterações pode causar perda de apetite, azia, náu­seas, vômitos, cansaço matinal, fadiga, fraqueza muscular, cãibras, tremores, e alteração do sistema nervoso central.

Outras doenças
Há diversos estudos modernos em andamento relacionando a carência aguda ou crônica de magnésio com outras doenças degenerativas, notadamente as da esfera das enfermidades auto-imunes. Dada a importância do magnésio para o organismo humano - e o impacto negativo da sua carência - é bem possível que, em breve, uma nova lista de moléstias, relacionando a falta do íon, inclua muitas das “novas” doenças que afligem a humanidade, como o mieloma múltiplo, o LER (lesão do esforço repetitivo), a ELA (esclerose lateral amiotrófica), a esclerodermia, a Doença de Hashimoto, as arterites nodosas, a Síndrome de Chron e outras que estão surgindo.
Já diversos estudos apontam a tendência ao ganho de peso como um efeito da carência de magnésio no organismo[1][1].

Como diagnosticar a falta de magnésio
É relativamente difícil conhecer a quantidade de magnésio do organismo humano. Os testes comuns de sangue não mostram a distribuição e a concentração real do magnésio, o que, frequentemente, leva a interpretações errôneas diante de resultados que apontam níveis orgânicos de magnésio aparentemente satisfatórios. Muitos autores usam e indicam o teste da carga magnesiana (TCM) como o melhor teste diagnóstico e terapêutico.
A opção prática é a avaliação dos sinais e sintomas clínicos, porém, a dificuldade maior no diagnóstico clínico da carência de magnésio é que não existe sintomatologia clara para a falta crônica do mineral em pequena escala, só sendo possível concluir algo apenas diante de quadros agudos de hipomagnesenemia.
Deve-se pensar em carência de magnésio diante de sinais e sintomas como:
· Redução da capacidade imunológica, em situações como gripe freqüente, fragilidade para viroses e friagens, etc.
· Adinamia, ou fraqueza orgânica constante, sem causa aparente.
· Falta de concentração mental e capacidade de memória reduzida.
· Sensibilidade exagerada ao frio.
· Alterações constantes do humor.
· Alterações digestivas
Como estes sintomas são comuns também a outros desequilíbrios e carências, eles devem ser considerados como possíveis indicações de carência magnesiana se estiverem presentes um ou mais fatores determinantes da perda ou falta de magnésio, conforme será estudado a seguir.

Causas da redução da quantidade de magnésio no organismo
Várias são as causas da redução das taxas de magnésio no organismo, sendo que os cientistas apontam como principais, segundo uma ordem relativa de importância, segundo a faixa etária, fatores alimentares, culturais, geográficos, etc., as seguintes:
· Alimentos pobres em magnésio
· Antinutrientes presentes na alimentação
· Água pobre em magnésio
· Sal refinado pobre em magnésio
· Stress
· Factores, doenças e condições espoliantes de magnésio.
Alimentos pobres em magnésio
Uma pesquisa recente conduzida pela Organização Gallup, verificou que cerca de 72% dos norte-americanos dos Estados Unidos apresenta algum tipo de deficiência de magnésio. A pesquisa aponta que 55% dos adultos consome 3\4 a menos de magnésio do que o necessário, enquanto que 30% ingere apenas metade das necessidades do mineral.
De acordo com vários autores[2][2] [3][3], nos Estados Unidos, os alimentos vêm sendo empobrecidos de magnésio desde 1909, segundo a seguinte progressão:
1909 – ingestão média de 408 mg/dia
1949 – ingestão média de 368 mg/dia
1980 – ingestão média de 349 mg/dia
1985– ingestão média de 323 mg/dia (homens)
1985 – ingestão média de 228 mg/dia (mulheres)
Segundo o Dr. Sherry Rogers, num artigo publicado no International Medicine World Report, em 1992, o processamento e a industrialização dos alimentos reduzem em até 75 % a taxa de magnésio dos mesmos, o que sugere que a alimentação norte-americana oferece apenas cerca de 40% das necessidades diárias do mineral.
Solos pobres produzem alimentos com menos minerais, incluindo o magnésio.
Os alimentos são também deficientes em magnésio quando o solo é pobre nesse e em outros elementos. Estudos geo-epidemiológicos apontam que nas regiões do planeta onde o solo é particularmente rico em magnésio - e conseqüentemente a água também – a população é mais saudável e longeva. No Cáucaso, há registros de que pessoas atingem 125 anos, alguns a 150, porque as searas e fontes são ricas em magnésio. No Brasil, como informação isolada, temos que no Alto Tocantins, vivem 20 pessoas com mais de 100 anos de idade; descobriu-se que a terra na região é rica em magnésio.

Deficiência de magnésio, arteriosclerose e triglicérides elevados
Pacientes com arteriosclerose e excesso de colesterol em tratamento com suplementação de magnésio, tiveram reduzidas as taxas de LDL (o “mau” colesterol) e elevação dos níveis de HDL (o “bom” colesterol), apresentando melhora clínica[7][7].
O consumo de excesso de açúcar aumenta a excreção urinária de magnésio[8][8], o que pode elevar as taxas sanguíneas de triglicérides[9][9].

Na geriatria e gerontologia
A geriatria é a segunda área onde o magnésio é mais aplicado. Segundo o Dr. Richard Rivlin, médico, diretor da unidade de pesquisas em Nutrologia do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, e coordenador da Divisão de Nutrição do Hospital-Cornell Medical Center, de Nova Iorque, a deficiência de magnésio é motivo de preocupação em relação a pessoas de todas as idades, mas é particularmente nas idades mais avançadas onde reside o maior perigo.
Pela atividade física reduzida, e conseqüentemente baixa exigência de calorias, há algumas décadas sabe-se que idosos necessitam de uma maior quantidade de proteínas, o que exige maior ingestão de magnésio[10][10].

O magnésio como inibidor do envelhecimento
Sabe-se que o envelhecimento ocorre em função da perda intrínseca da capacidade de proliferação celular. Juntamente com o estresse, fatores capazes de induzir deficiências múltiplas em vários órgãos e sistemas tornam o organismo vulnerável à morte[11][11]. Dentre esses fatores, estão vários neurotransmissores, como a noradrenalina, a serotonina e a dopamina, envolvidos com mudanças fisiológicas associadas com a idade, tais como ritmos circadianos, o sono e o termo-regulação. Estudos recentes mostram a especial importância do magnésio na modulação, armazenamento, liberação, ação e reativação desses neurotransmissores, o que coloca o magnésio como um importante agente antienvelhecimento[12][12]. Este mesmo estudo (6) mostrou que a deficiência de magnésio está relacionada à redução da produção de dopamina, podendo ser uma das causas da doença de Parkinson.
Autores já mostraram a relação entre desequilíbrios do metabolismo do magnésio com o hipotireoidismo, feminização do homem e virilização da mulher, entre idosos. Também problemas imunológicos, como a queda funcional dos linfócitos T e resposta diminuída dos linfócitos B, têm sido apontados como indicadores do envelhecimento. Já se mostrou experimentalmente que o déficit de magnésio produz alterações morfológicas e funcionais nas células de defesa[13][13].
Já é de conhecimento amplo que com o envelhecimento, os teores de cálcio se elevam, enquanto que os de magnésio reduzem no organismo, o que evidencia a importância da suplementação deste último para reduzir o processo de senilidade orgânica[14][14].
Muitos estudos e pesquisas relacionam também a carência crônica de magnésio como a arteriosclerose e a aterosclerose, no processo do envelhecimento, como decorrente de um processo longo, que pode ter origem lenta e progressiva, desde a adolescência ou idade madura jovem[15][15] [16][16] [17][17].
Segundo Laborit[18][18], o envelhecimento celular ocorre através da reação do organismo às condições do seu meio ambiente. Nesse processo de adaptação, o magnésio é essencial à atividade adequada da ação simpático–supra-renal e na regulação hormonais e neuro-hormonais.
Há uma relação crucial entre o magnésio e a inibição da excitação tóxica produzida pelo cálcio; este reduz as taxas de glutamato - um neurotransmissor gerador de circuitos neuronais, cuja deficiência é um fator causador de doenças relacionadas ao envelhecimento como doenças cardíacas, câncer, diabetes, doença de Parkinson, e outras. Aqui o magnésio atua como antagonista da ação citotóxica exercida pelo cálcio e pela desregulação do glutamato, aparecendo como um grande recurso contra o envelhecimento[19][19]. Também a maior biodisponibilidade de magnésio influencia o conteúdo genético (genoma), resultando em maior vitalidade e longevidade.

Mal de Alzheimer
No caso da doença de Alzheimer, verificou-se uma importante deficiência de magnésio nos depósitos intracelulares do mineral dos neurônios de uma área do cérebro denominada hipocampo[20][20], além de sinais de distribuição irregular de magnésio nas células leucocitárias (células brancas) [21][21], o que sugere ser a suplementação de magnésio um importante fator na prevenção e no tratamento desta doença.

Cálculos renais
O efeito inibitório do magnésio no primeiro estágio da formação do cálculo renal é pequeno experimentalmente (in vitro), mas mais pronunciado e evidente em estudos com seres humanos (in vivo). As concentrações urinárias de magnésio são geralmente baixas em mais de 25% dos casos de calculose renal, mas a ingestão de magnésio suplementar corrige este problema e previne a recorrência do problema[22][22]. O magnésio atua também como diurético contra a formação de cálculos e as águas ricas neste mineral possuem efeito similar.

Sida
Já mencionamos a importante relação entre a deficiência de magnésio e a redução da capacidade dos mecanismos de defesa do organismo; indivíduos com níveis mais baixos de magnésio estão mais expostos a contrair a infecção pelo HIV (e outras também).
Considerando a relação entre o magnésio, a síntese protêica e a energia celular – e conseqüentemente corpórea – pesquisadores descobriram que cerca de 50% dos pacientes soropositivos para HIV testados, não consomem adequadamente o mineral ou apresentam franca deficiência do mesmo. Uma das razões, além da dietética, é que antibióticos comumente utilizados (como o Bactrim) interferem ativamente na absorção do magnésio; outro fator é a diarréia que impede a absorção adequada do mineral.
Sintomas da carência de magnésio, como fraqueza muscular, depressão e tonteiras, são comuns da infecção pelo vírus HIV e podem muito bem ter como causa a deficiência desse mineral. Também, níveis inferiores de magnésio determinam redução das taxas de cálcio, o que contribui para sintomas desse tipo[23][23].

Carência e suplementação de magnésio no câncer
Há controvérsias sobre a relação entre magnésio, a falta deste e o câncer, porém algumas bases sólidas já existem. Há autores que acreditam que a deficiência de magnésio pode ter ação tanto tumoral quanto antitumoral, ou seja, pode produzir tumores ou combatê-lo[24][24]. Este é um tema muito interessante que desafia os estudiosos, que estão pesquisando a situação entre populações que ingerem quantidades insuficientes de magnésio e apresentam incidência mais elevada de câncer.
Uma parte dos cientistas e pesquisadores defende que há contra-indicação de suplementação de magnésio em caso de tumores malignos, pois o crescimento destes pode ser estimulado; no entanto, estes autores recomendam a suplementação de doses normais de magnésio para reduzir o desconforto e os sintomas gerados pela deficiência de magnésio[25][25]. Outros autores afirmam que a suplementação de magnésio em grandes doses pode reduzir o efeito antitumoral de algumas drogas quimioterápicas e também a sua toxicidade[26][26].
O facto é que a carência de magnésio - que produz enfraquecimento do organismo e em particular do sistema imunológico – pode gerar tumores malignos, mas há autores que fazem referência a que, uma vez formado o tumor maligno, a suplementação ou reposição de magnésio, mesmo em doses elevadas, não tem efeito terapêutico anti-tumoral[27][27] para a maioria dos tumores (podendo até contribuir para o seu crescimento, conforme mencionado). Porém há muitas evidências de que a suplementação regular de magnésio seja benéfica na terapia contra o câncer. Autores lembram que a vigilância do organismo contra tumores, realizada por células conhecidas como “natural killers”, requer magnésio para a destruição de células anormais[28][28]. Outros avisam que o magnésio estimula a síntese de anticorpos. Simultaneamente, a ativação do complemento aumenta seu efeito inibidor do crescimento tumoral[29][29].
De qualquer modo, podemos ter a certeza de que a suplementação de magnésio é necessária para a prevenção do câncer e que, mesmo na presença da enfermidade, doses regulares e balanceadas do mineral são recomendadas de modo a evitar as baixas taxas, capazes de, com muito mais certeza, piorar a situação do organismo, a mesma que permitiu a instalação da doença. A prevenção eficaz do câncer requer um metabolismo balanceado com suficiente quantidade de magnésio[30][30].

Magnésio e dieta
As dietas muito ricas em carboidratos aumentam as exigências de tiamina e, conseqüentemente, as necessidades de magnésio[31][31].
Baixa quantidade de proteínas na dieta produz redução das taxas de magnésio, o que pode ser corrigido com aumento da ingestão protéica; por outro lado, o excesso de ingestão de proteínas alimentares aumenta a excreção de magnésio[32][32].

Magnésio e osteoporose
Actualmente a osteoporose e a osteopenia se tornaram problemas presentes para mais da metade das mulheres brasileiras com idade superior a 40 anos. A idéia geral é que esses problemas – comuns quando se inicia ou se perpetua a falência dos hormônios sexuais femininos – sejam provocados por falta de cálcio, razão pela qual esse mineral, bem como seus fixadores, sejam largamente prescritos e consumidos pelo público feminino na faixa etária correspondente. No entanto, é necessário saber que muitos estudos modernos colocam a deficiência de magnésio como fator mais contundente na gênese da osteoporose, muito mais do que a deficiência de cálcio. Para fazermos uma analogia, os tijolos de uma parede são como o cálcio para os ossos e o magnésio o cimento; uma parede feita apenas de tijolos é fraca e não se sustenta. Do mesmo modo, os ossos precisam do magnésio para fixar o cálcio. Infelizmente, é raro encontrarmos um caso de tratamento
de osteopenia, ou de osteoporose, em que o magnésio esteja incluído.
O magnésio é essencial na conversão da protovitamina D na sua forma ativa, que participa do mecanismo de mineralização óssea. Com menos oferta de magnésio, fica também comprometida a função desta vitamina.
Sugerimos ao todos os profissionais de saúde e a todas as pacientes que sofram desses problemas, que é fundamental a ingestão de magnésio, juntamente com o cálcio e\ou outros minerais ou fármacos. Na prática clínica, a suplementação de magnésio, nos casos de osteoporose, tem produzido resultados muito satisfatórios, muito mais do que a suplementação isolada de cálcio e seus análogos. Portadores de osteopenia ou de osteoporose, devem procurar seus médicos de modo a se dimensionar a importância do magnésio no tratamento.

Magnésio e tireóide
Uma deficiência de magnésio pode inibir a síntese dos hormônios tireóideos[33][33], levando ao hipotireoidismo, ou desencadeando situações que podem gerar uma doença auto-imune no órgão (doença de Hashimoto). A suplementação de magnésio tende a restabelecer a produção dos hormônios tireoidianos, porém não tem tanto efeito na doença de Hashimoto instalada, embora seja indicado.

Magnésio, crescimento infanto-juvenil e rendimento escolar
Sabe-se há várias décadas que o magnésio tem fundamental importância no crescimento, tanto dos ossos como do tecido conjuntivo em geral, incluindo cartilagens, ligamentos, cápsulas articulares, etc.
O magnésio é também um mineral de grande importância no crescimento cerebral e como precursor ou ativador de mediadores químicos e neurotransmissores envolvidos com aprendizado, capacidade de memorização e bom-humor.
Como o magnésio é importante para a conversão da vitamina D na sua forma ativa – que é fundamental na mineralização óssea, pois sua falta provoca o raquitismo – é fácil compreender os riscos da deficiência do mineral para o desenvolvimento infanto-juvenil.
A alimentação pobre em magnésio e o excesso de itens antinutrientes, prejudicam sobremaneira o crescimento e o rendimento escolar dos nossos estudantes, sendo que a deficiência de magnésio é uma das causas da baixa qualidade de aprendizagem no Brasil. É necessário e urgente que se crie um programa de saúde pública no sentido de suplementar magnésio em toda a rede de ensino e nos lares brasileiros.

Contra-indicações do magnésio
O magnésio não é um mineral tóxico, sendo necessário e bem tolerado pelo organismo.
Não existe contra-indicação do uso do magnésio sob a forma de suplemento, a não ser nas situações de praxe, que envolvem perturbações renais retentivas e falência hepática. A situação de excesso de magnésio, chamada de hipermagnesenemia, é rara e só ocorre com suplementações exageradas, muito acima das doses diárias normais, acima de 700 mg. As doses comuns não podem produzir danos ao organismo normal.

A dose diária e a dose terapêutica
O magnésio pode ser ingerido como fator preventivo de doenças - tanto através dos alimentos que o contenham, como através de suplementos - nos quadros clínicos bem definidos e coordenados por profissional de saúde experiente. Quando não é possível a ingestão de magnésio em quantidades terapêuticas necessárias e suficientes através da alimentação, é preciso lançar mão da suplementação adequada. Nesses casos, o tratamento é geralmente de longa duração, de três a seis meses, ou contínuo, em caso de perda urinária permanente de magnésio, ou situações similares.
Existem fixadores de magnésio que podem ser usados concomitantemente com a reposição do mineral, como a vitamina B6 ou a vitaminas D e C, que favorecem a sua assimilação. No entanto, estes últimos, sozinhos, não chegam a reduzir a depleção em magnésio em todos os casos[34][34].
É possível corrigir a depleção de magnésio por sua administração sob a forma de sais, ainda que os sais orgânicos pareçam de melhor assimilação.
As doses diárias suplementares de magnésio sugeridas correspondem a 500-750mg, mas os compostos deste íon (como o cloreto, por exemplo) atuam sobre os intestinos como laxantes. A melhor forma de se ingerir magnésio suplementar é através da sua forma quelada[35][35]. Nos Estados Unidos, a dose diária recomendada para mulheres é de 280 mg e de 350 para homens.
No Brasil, o IDR para adultos é de 300 mg. E para crianças de 170 mg. Os níveis máximos de segurança determinados pela Secretaria de Vigilância Sanitária são os seguintes:
Adultos: 700 mg.
Lactentes: 10 mg/kg de peso corporal até o limite de 80 mg. Pediátrico: 10 mg/kg de peso corporal até o limite de 200 mg.

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(Contra quarta capa)
O MAGNÉSIO Z é um produto da BIONATURA que atende à determinação do autor deste estudo, referida na página....., com relação à forma química mais adequada de ingestão ou uso do magnésio, sendo, por isso, recomendado pelo Dr. Marcio Bontempo.
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[35][35] A forma de apresentação do mineral chamada quelada é aquela em que o átomo do mineral é isolado, não se apresentando na forma de molécula (como no caso do carbonato de cálcio, por exemplo), mas iônica, protegida por camadas de aminoácidos. A apresentação recebe então o nome segundo o mineral e o tipo de aminoácido utilizado para a quelação (por exemplo, glutamato de zinco: zinco mais ácido glutâmico). São formas que permitem assimilação e biodistribuição mais adequadas e controladas.

Etiquetas: Alimentação, Artigos Naturais, Dicas Terapêuticas



1 comentários:

Anónimo disse...

Prezado Colega,

Parabenizo pelo Excelente Trabalho disponibilizado para a Sociedade Brasileira e toda Humanidade.

Aproveito a oportunidade para pedir a todos os internautas empenhar esforços para divulgá-lo para que os Profissionais da Área da Saúde passem a utilizá-lo para Melhorar a Saúde Física e Mental de toda Sociedade Brasileira.

Que este trabalho, também, passe a servir para que todos aqueles que atuam na Produção de Alimentos de origem Vegetal e/ou Animal passem a incluir na rotulagem a obrigatoriedade da apresentação do teor de MAGNÉSIO.