quinta-feira, 27 de junho de 2013

Alimentos ricos em Iodo


Os alimentos mais ricos em iodo são os de origem marinha mas outros alimentos ricos em iodo são o sal iodado, leite e ovos, e os vegetais são geralmente pobres em iodo.
A falta de iodo no organismo pode levar à diminuição da produção de hormônios da tireóide e ao bócio e por isso é importante o consumo diário deste mineral.

Lista de alimentos ricos em iodo

Alguns exemplos de alimentos ricos em iodo estão na tabela abaixo, confira:
AlimentosPeso (8g)µg de iodo por porção
Bacalhau150165
Salmão150107
Leite56086
Cerveja56045
Ovo7037
Bacon15018
Queijo4018
Rim15042
Alguns alimentos como broto de bambu, cenoura, couve-flor, milho e mandioca diminuem a absorção do iodo pelo organismo, por isso, em caso de bócio ou baixa ingestão de iodo estes alimentos devem ser evitados.

Recomendação do iodo

Segue na tabela as recomendação do iodo nas diferentes fases da vida:
IdadeRecomendação
Até 1 ano90 µg/dia ou 15 µg/kg/dia
De 1 a 6 anos90 µg/dia ou 6 µg/kg/dia
De 7 a 12 anos120 µg/dia ou 4 µg/kg/dia
Dos 13 a 18 anos150µg/dia ou  2 µg/kg/dia
Acima de 19 anos100 a 150 µg/dia ou 0,8 a 1,22 µg/kg/dia

Função do iodo

A função do iodo é regular a produção de hormônios pela tireóide. O iodo serve para manter equilibrado os processos metabólicos do crescimento e desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso desde a 15ª semana de gestação até os 3 anos de idade além de regular a produção de energia e consumo de gordura acumulada.

Deficiência de iodo

A deficiência de iodo no corpo pode causar bócio, hipertireoidismo ou hipotireoidismo. A carência de iodo pode ainda resultar em problemas cognitivos nas crianças se durante a gravidez a mãe não tiver consumido iodo suficiente e se a criança também não o consumir alimentos fonte de iodo até os 3 anos de idade, gerando dificuldade na aprendizagem escolar. O cretinismo é uma consequência grave da carência de iodo.

Iodo em excesso

O consumo excessivo de iodo pode causar diarreia, dor abdominal, náusea, vômito, taquicardia, lábios e pontas dos dedos azuladas.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

MAGNÉSIO E ALZHEIMER


Alguns factos são tão aterradores que as pessoas preferem ignora-los. Um estudo de opinião revela que a doença de Alzheimer é a segunda patologia mais temida... logo a seguir ao cancro. No entanto muitos cancros são curáveis, enquanto o Alzheimer mata insidiosamente cada uma das suas vítimas. Esta doença tem uma incidência aumentada exponencialmente à medida que envelhecemos. Aos oitenta anos é cerca de 30%. Se por um lado as probabilidades de desenvolver este tipo de demência se tornam elevadas, por outro lado há alguma razão para optimismo. Já se identificaram factores que aumentam o risco de Alzheimer, nomeadamente a resistência à insulina – considerando-se a doença de Alzheimer como a 3ª forma de diabetes - e a inflamação silenciosa cerebral. Nutrientes como a curcumina que anula a enzima infamatória 5-LOX, e o DHA que sendo um dos componentes do óleo de peixe é também estrutural em relação ao nosso cérebro ajudam a diminuir o risco de contrair esta doença. A perda de sinapses – ligações entre os neurónios – pode despoletar o aparecimento desta patologia demencial. O magnésio tem aqui um papel crucial pois ele é necessário a mais do que 300 reacções bioquímicas corporais. Ele mantêm os músculos e nervos com uma função normal, mantém o ritmo cardíaco bem como a saúde óssea. Também ajuda a regular o açúcar sanguíneo, a tensão arterial, e está ligado à produção de energia celular. Outrops nutrientes suplementares são a EGCG (principal activo do chá verde), o ácido alfa-lipoico, a NAC (n-acetilcisteína), a vitamina C, o ácido fólico e o complexo B. A imagem de marca desta patologia – deposição de substância beta-amiloide em placas cerebrais – diminui após a suplementação com os referidos nutrientes. Nunca esqueçam o mpoder do exercício físico nomeadamente cardio, pois já foi demonstrado o rejuvenescimento cerebral após suplementação com o ómega-3 DHA e marcha vigorosa.
publicado por Anti-Envelhecimento às 13:32