sábado, 14 de dezembro de 2013

MAGNÉSIO E ALZHEIMER
Alguns fatos são tão aterradores que as pessoas preferem ignora-los. Um estudo de opinião revela que a doença de Alzheimer é a segunda patologia mais temida... logo a seguir ao cancro. No entanto muitos cancros são curáveis, enquanto o Alzheimer mata insidiosamente cada uma das suas vítimas. Esta doença tem uma incidência aumentada exponencialmente à medida que envelhecemos. Aos oitenta anos é cerca de 30%. Se por um lado as probabilidades de desenvolver este tipo de demência se tornam elevadas, por outro lado há alguma razão para optimismo. Já se identificaram factores que aumentam o risco de Alzheimer, nomeadamente a resistência à insulina – considerando-se a doença de Alzheimer como a 3ª forma de diabetes - e a inflamação silenciosa cerebral.
Nutrientes como a curcumina que anula a enzima infamatória 5-LOX, e o DHA que sendo um dos componentes do óleo de peixe é também estrutural em relação ao nosso cérebro ajudam a diminuir o risco de contrair esta doença.
A perda de sinapses – ligações entre os neurónios – pode despoletar o aparecimento desta patologia demencial.
O MAGNÉSIO tem aqui um papel crucial pois ele é necessário a mais do que 300 reacções bioquímicas corporais.
Ele mantêm os músculos e nervos com uma função normal, mantém o ritmo cardíaco bem como a saúde óssea. Também ajuda a regular o açúcar sanguíneo, a tensão arterial, e está ligado à produção de energia celular.
Outros nutrientes suplementares são a EGCG (principal activo do chá verde), o ácido alfa-lipoico, a NAC (n-acetilcisteína), a vitamina C, o ácido fólico e o complexo B. A imagem de marca desta patologia – deposição de substância beta-amiloide em placas cerebrais – diminui após a suplementação com os referidos nutrientes. Nunca esqueçam o poder do exercício físico nomeadamente cardio, pois já foi demonstrado o rejuvenescimento cerebral após suplementação com o ómega-3 DHA e marcha vigorosa.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Excesso de cálcio é uma das chaves da morte de neurônios própria do Alzheimer
Carlos Villalobos, cientista do IBGM de Valladolid, explicou hoje em Salamanca uma das principais linhas de pesquisa de base contra as doenças neurodegenerativas

JPA/DICYT Pesquisadores do Instituto de Biologia e Genética Molecular (IBGM), centro misto do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) e da Universidade de Valladolid, estudam como o excesso de cálcio é uma das chaves que provocam a morte de neurônios, as células do sistema nervoso, produzida no alzheimer e outras doenças neurodegenerativas. Assim explicou hoje no Instituto de Neurociências de Castilla y León (Incyl) Carlos Villalobos, pesquisador do IBGM de Valladolid.

 “Estamos pesquisando a hipótese do cálcio, pela qual alterações na entrada de cálcio nas células podem implicar a morte neuronal característica do mal de Alzheimer”, declarou o especialista a DiCYT. “O cálcio funciona como um ativador de todas as células e dos neurônios em particular, mas se entra de forma excessiva, pode provocar a morte dos neurônios”, afirma.


 No entanto, Carlos Villalobos deixou muito claro que este excesso de cálcio não tem nada a ver com o consumo de cálcio através dos alimentos, muito recomendado pelos médicos para manter fortes os ossos, especialmente em pessoas idosas, precisamente nas que sofrem de alzheimer ou outras doenças neurodegenerativas. “O cálcio intracelular não tem muito a ver com o cálcio necessário para os ossos, já que este se acumula e forma parte da estrutura óssea”, observa. “É certo que a absorção do cálcio é necessária para que este atinja as células, mas o problema que podem ter alguns neurônios com este elemento não está relacionado com sua ingestão”. 


 
Para estudar os neurônios, os cientistas que trabalham neste campo no IBGM utilizam ratos recém nascidos ou cultivos celulares estimulados com o chamado peptídeo amilóide, molécula que é a base das placas amilóides características do mal de alzheimer e que “produz uma entrada massiva de cálcio, responsável pela morte dos neurônios”.


 
Fisiopatologia do cálcio


 
Definitivamente, o que mata os neurônios através deste mecanismo é o excesso de cálcio, ainda que este feito não seja exclusivo do alzheimer. “Há muitas doenças nas quais a morte celular é produzida por excesso de cálcio, do que se começou a ter conhecimento agora. Nos últimos 10 ou 20 anos, foram estudados os canais e sistemas de transporte que movem o cálcio dentro e fora das células. Agora se iniciaram os estudos da fisiopatologia do cálcio, isso é, como as alterações destes fluxos produzem morte celular e, neste caso, neuronais”, explica o especialista.

Este tipo de pesquisas de base tem como objetivo contribuir futuramente ao desenvolvimento de algum tipo de medicamento, ainda que neste caso já existam medicamentos contra o alzheimer baseados na hipótese do cálcio. De fato, atualmente existem dois tipos de medicamentos contra o alzheimer, de acordo com Villalobos. “Os inibidores de acetilcolinesterase e os que estão baseados em memantina, que funciona como um antagonista do cálcio, mas não protege de forma adequada nem detém o curso da doença”, certamente porque, na realidade, “não é o alvo adequado ainda que previna o excesso de cálcio”. Por isso, é necessário seguir aprofundando os estudos nesta linha, porque “se encontramos o alvo adequado, talvez possamos deter o curso da doença, que é o que não fazem os medicamentos atuais, que a atrasam, mas não a detém; paliam os sintomas, mas não a curam”, assevera.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Alimentos ricos em Iodo

 

Os alimentos mais ricos em iodo são os de origem marinha. Mas, há outros alimentos ricos em iodo, tais como o sal iodado, leite e ovos. No entanto, os vegetais são, geralmente, pobres em iodo.
A falta de iodo no organismo pode levar à diminuição da produção de hormônios da tireoide e ao bócio e, por isso, é importante o consumo diário deste mineral.

Lista de alimentos ricos em iodo

Alguns exemplos de alimentos ricos em iodo estão na tabela abaixo, confira:
AlimentosPeso (8g)µg de iodo por porção
Bacalhau150165
Salmão150107
Leite56086
Cerveja56045
Ovo7037
Bacon15018
Queijo4018
Rim15042
Alguns alimentos como broto de bambu, cenoura, couve-flor, milho e mandioca diminuem a absorção do iodo pelo organismo, por isso, em caso de bócio ou baixa ingestão de iodo, estes alimentos devem ser evitados.

Recomendação do iodo

Segue na tabela as recomendação do iodo nas diferentes fases da vida:
IdadeRecomendação
Até 1 ano90 µg/dia ou 15 µg/kg/dia
De 1 a 6 anos90 µg/dia ou 6 µg/kg/dia
De 7 a 12 anos120 µg/dia ou 4 µg/kg/dia
Dos 13 a 18 anos150µg/dia ou  2 µg/kg/dia
Acima de 19 anos100 a 150 µg/dia ou 0,8 a 1,22 µg/kg/dia

Função do iodo

A função do iodo é regular a produção de hormônios pela tireoide. O iodo serve para manter equilibrado os processos metabólicos do crescimento e desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso, desde a 15ª semana de gestação até os 3 anos de idade, além de regular a produção de energia e consumo de gordura acumulada.

Deficiência de iodo

A deficiência de iodo no corpo pode causar bócio, hipertireoidismo ou hipotireoidismo. A carência de iodo pode ainda resultar em problemas cognitivos nas crianças, se durante a gravidez a mãe não tiver consumido iodo suficiente e se a criança também não consumir alimentos fonte de iodo até os 3 anos de idade, gerando dificuldades na aprendizagem escolar. O cretinismo é uma consequência grave da carência de iodo.

Iodo em excesso

O consumo excessivo de iodo pode causar diarreia, dor abdominal, náusea, vômito, taquicardia, lábios e pontas dos dedos azuladas.