sábado, 14 de dezembro de 2013

MAGNÉSIO E ALZHEIMER
Alguns fatos são tão aterradores que as pessoas preferem ignora-los. Um estudo de opinião revela que a doença de Alzheimer é a segunda patologia mais temida... logo a seguir ao cancro. No entanto muitos cancros são curáveis, enquanto o Alzheimer mata insidiosamente cada uma das suas vítimas. Esta doença tem uma incidência aumentada exponencialmente à medida que envelhecemos. Aos oitenta anos é cerca de 30%. Se por um lado as probabilidades de desenvolver este tipo de demência se tornam elevadas, por outro lado há alguma razão para optimismo. Já se identificaram factores que aumentam o risco de Alzheimer, nomeadamente a resistência à insulina – considerando-se a doença de Alzheimer como a 3ª forma de diabetes - e a inflamação silenciosa cerebral.
Nutrientes como a curcumina que anula a enzima infamatória 5-LOX, e o DHA que sendo um dos componentes do óleo de peixe é também estrutural em relação ao nosso cérebro ajudam a diminuir o risco de contrair esta doença.
A perda de sinapses – ligações entre os neurónios – pode despoletar o aparecimento desta patologia demencial.
O MAGNÉSIO tem aqui um papel crucial pois ele é necessário a mais do que 300 reacções bioquímicas corporais.
Ele mantêm os músculos e nervos com uma função normal, mantém o ritmo cardíaco bem como a saúde óssea. Também ajuda a regular o açúcar sanguíneo, a tensão arterial, e está ligado à produção de energia celular.
Outros nutrientes suplementares são a EGCG (principal activo do chá verde), o ácido alfa-lipoico, a NAC (n-acetilcisteína), a vitamina C, o ácido fólico e o complexo B. A imagem de marca desta patologia – deposição de substância beta-amiloide em placas cerebrais – diminui após a suplementação com os referidos nutrientes. Nunca esqueçam o poder do exercício físico nomeadamente cardio, pois já foi demonstrado o rejuvenescimento cerebral após suplementação com o ómega-3 DHA e marcha vigorosa.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Excesso de cálcio é uma das chaves da morte de neurônios própria do Alzheimer
Carlos Villalobos, cientista do IBGM de Valladolid, explicou hoje em Salamanca uma das principais linhas de pesquisa de base contra as doenças neurodegenerativas

JPA/DICYT Pesquisadores do Instituto de Biologia e Genética Molecular (IBGM), centro misto do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) e da Universidade de Valladolid, estudam como o excesso de cálcio é uma das chaves que provocam a morte de neurônios, as células do sistema nervoso, produzida no alzheimer e outras doenças neurodegenerativas. Assim explicou hoje no Instituto de Neurociências de Castilla y León (Incyl) Carlos Villalobos, pesquisador do IBGM de Valladolid.

 “Estamos pesquisando a hipótese do cálcio, pela qual alterações na entrada de cálcio nas células podem implicar a morte neuronal característica do mal de Alzheimer”, declarou o especialista a DiCYT. “O cálcio funciona como um ativador de todas as células e dos neurônios em particular, mas se entra de forma excessiva, pode provocar a morte dos neurônios”, afirma.


 No entanto, Carlos Villalobos deixou muito claro que este excesso de cálcio não tem nada a ver com o consumo de cálcio através dos alimentos, muito recomendado pelos médicos para manter fortes os ossos, especialmente em pessoas idosas, precisamente nas que sofrem de alzheimer ou outras doenças neurodegenerativas. “O cálcio intracelular não tem muito a ver com o cálcio necessário para os ossos, já que este se acumula e forma parte da estrutura óssea”, observa. “É certo que a absorção do cálcio é necessária para que este atinja as células, mas o problema que podem ter alguns neurônios com este elemento não está relacionado com sua ingestão”. 


 
Para estudar os neurônios, os cientistas que trabalham neste campo no IBGM utilizam ratos recém nascidos ou cultivos celulares estimulados com o chamado peptídeo amilóide, molécula que é a base das placas amilóides características do mal de alzheimer e que “produz uma entrada massiva de cálcio, responsável pela morte dos neurônios”.


 
Fisiopatologia do cálcio


 
Definitivamente, o que mata os neurônios através deste mecanismo é o excesso de cálcio, ainda que este feito não seja exclusivo do alzheimer. “Há muitas doenças nas quais a morte celular é produzida por excesso de cálcio, do que se começou a ter conhecimento agora. Nos últimos 10 ou 20 anos, foram estudados os canais e sistemas de transporte que movem o cálcio dentro e fora das células. Agora se iniciaram os estudos da fisiopatologia do cálcio, isso é, como as alterações destes fluxos produzem morte celular e, neste caso, neuronais”, explica o especialista.

Este tipo de pesquisas de base tem como objetivo contribuir futuramente ao desenvolvimento de algum tipo de medicamento, ainda que neste caso já existam medicamentos contra o alzheimer baseados na hipótese do cálcio. De fato, atualmente existem dois tipos de medicamentos contra o alzheimer, de acordo com Villalobos. “Os inibidores de acetilcolinesterase e os que estão baseados em memantina, que funciona como um antagonista do cálcio, mas não protege de forma adequada nem detém o curso da doença”, certamente porque, na realidade, “não é o alvo adequado ainda que previna o excesso de cálcio”. Por isso, é necessário seguir aprofundando os estudos nesta linha, porque “se encontramos o alvo adequado, talvez possamos deter o curso da doença, que é o que não fazem os medicamentos atuais, que a atrasam, mas não a detém; paliam os sintomas, mas não a curam”, assevera.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Alimentos ricos em Iodo

 

Os alimentos mais ricos em iodo são os de origem marinha. Mas, há outros alimentos ricos em iodo, tais como o sal iodado, leite e ovos. No entanto, os vegetais são, geralmente, pobres em iodo.
A falta de iodo no organismo pode levar à diminuição da produção de hormônios da tireoide e ao bócio e, por isso, é importante o consumo diário deste mineral.

Lista de alimentos ricos em iodo

Alguns exemplos de alimentos ricos em iodo estão na tabela abaixo, confira:
AlimentosPeso (8g)µg de iodo por porção
Bacalhau150165
Salmão150107
Leite56086
Cerveja56045
Ovo7037
Bacon15018
Queijo4018
Rim15042
Alguns alimentos como broto de bambu, cenoura, couve-flor, milho e mandioca diminuem a absorção do iodo pelo organismo, por isso, em caso de bócio ou baixa ingestão de iodo, estes alimentos devem ser evitados.

Recomendação do iodo

Segue na tabela as recomendação do iodo nas diferentes fases da vida:
IdadeRecomendação
Até 1 ano90 µg/dia ou 15 µg/kg/dia
De 1 a 6 anos90 µg/dia ou 6 µg/kg/dia
De 7 a 12 anos120 µg/dia ou 4 µg/kg/dia
Dos 13 a 18 anos150µg/dia ou  2 µg/kg/dia
Acima de 19 anos100 a 150 µg/dia ou 0,8 a 1,22 µg/kg/dia

Função do iodo

A função do iodo é regular a produção de hormônios pela tireoide. O iodo serve para manter equilibrado os processos metabólicos do crescimento e desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso, desde a 15ª semana de gestação até os 3 anos de idade, além de regular a produção de energia e consumo de gordura acumulada.

Deficiência de iodo

A deficiência de iodo no corpo pode causar bócio, hipertireoidismo ou hipotireoidismo. A carência de iodo pode ainda resultar em problemas cognitivos nas crianças, se durante a gravidez a mãe não tiver consumido iodo suficiente e se a criança também não consumir alimentos fonte de iodo até os 3 anos de idade, gerando dificuldades na aprendizagem escolar. O cretinismo é uma consequência grave da carência de iodo.

Iodo em excesso

O consumo excessivo de iodo pode causar diarreia, dor abdominal, náusea, vômito, taquicardia, lábios e pontas dos dedos azuladas.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Ferro, cobre, zinco e Alzheimer

Segundo estudo, antioxidante pode interromper progressão de Alzheimer...

Ainda não existem tratamentos efetivos contra o Mal de Alzheimer, que está subindo rapidamente nas listas de causas de mortalidade em todo o mundo.
Enquanto a maior parte das pesquisas se concentra nesta única área, os cientistas já admitem que as proteínas beta-amiloides podem ser uma consequência, e não a causa do Alzheimer.
Assim, para tentar encontrar uma nova teoria sobre a doença de Alzheimer, eles estão agora voltando sua atenção para outros fatores.
E uma destas tentativas acaba de dar resultados promissores.
Os novos dados indicam que a forma como o corpo lida com o ferro e com outros metais, como o cobre e o zinco, começa a se alterar anos antes do surgimento dos primeiros sintomas de Alzheimer.
Reduzindo o nível de ferro circulando no plasma sanguíneo, os cientistas conseguiram proteger o cérebro de animais de laboratório contra as alterações induzidas pelo Alzheimer no cérebro.
Mais especificamente, manipulando os níveis de ferro no sangue, a equipe conseguiu inibir o processo de acúmulo das proteínas beta-amiloide, que até agora eram consideradas a causa da doença.
Parece que o ferro vai para os lugares errados no cérebro com Alzheimer - ele se acumula em altos níveis no núcleo das placas de beta-amiloide, onde se torna muito reativo.
No experimento, um modelo de Alzheimer foi criado em coelhos, com o desenvolvimento de placas de beta-amiloide e modificações na proteína tau, que é parte do esqueleto dos neurônios.
Quando se torna fortemente fosforilada, essa proteína diminui a capacidade dos neurônios em conduzir sinais elétricos.
A equipe do Dr. Othman Ghribi, da Universidade de Dakota do Norte (EUA), então tratou os animais com uma droga chamada deferiprona, um quelante de ferro - um composto que força o ferro a ser capturado por outras moléculas.
A droga diminuiu os níveis de ferro circulante no plasma sanguíneo, trazendo de volta a beta-amiloide e a tau fosforilada no cérebro dos animais aos seus níveis normais.
Fonte: Diário da Saúde

domingo, 17 de novembro de 2013

Quais são os benefícios de sílica líquido?


Sílica líquido é um suplemento de saúde que suporta os tecidos conjuntivos em seu corpo. Sílica líquido facilita a construção de tecidos conjuntivos, tanto do lado de dentro e do lado de fora desses tecidos. Fabricantes de produtos de sílica líquidos afirmam que como um complemento, sílica líquido oferece tanto benefícios cosméticos e suporta uma disposição global saudável. Como um suplemento de saúde, você deve falar com um médico antes de tomar sílica líquido.

Fundo


Médicos entendeu os benefícios do silicone orgânico antes da descoberta do líquido de sílica. O cientista francês Loic Le forense Ribault descobriu a forma líquida de sílica e começou a pesquisar seus benefícios terapêuticos. A sílica líquido Rinault descoberto era uma forma bebível de sílica que é não-tóxico quando consumido.

Benefícios cosméticos e Anti-Aging


A sílica é uma substância que existe em quase todas as partes do seu corpo, incluindo as muitas partes de seu corpo que, naturalmente, começam a mostrar os sinais de envelhecimento. Porque sílica ajuda a construir o tecido conjuntivo, um suplemento líquido de sílica pode ajudar a restaurar a pele, rugas flacidez. Além disso, a sílica líquido também pode ajudar a revitalizar o cabelo que embota ao longo dos anos, e melhorar quebradiços, unhas quebradas. Sílica líquido pode, de acordo com a Enciclopédia de Medicina Natural, ajudá-lo a combater o envelhecimento como um tanto interna e como um suplemento de saúde externo.

Benefícios para o aparelho digestivo


Sílica líquido também pode beneficiar as condições que perturbam o funcionamento interno do estômago. Isso inclui condições como a indigestão, flatulência, úlceras, inflamação e outros problemas intestinais. Quando você consome sílica líquido por via oral, ele, funciona por revestir os forros internos de seu trato intestinal, reduzindo os sintomas de muitos problemas intestinais. Além disso, a sílica líquido suporta uma estrutura saudável global intestinal, ajudando a construir o tecido conjuntivo.

Benefícios additonal


De acordo com a Enciclopédia de Medicina Herbal: O Guia Definitivo Referência inicial para 550 Ervas chave com todas as suas utilizações como remédios para doenças comuns, sílica líquido também pode ajudar a aliviar os sintomas de várias doenças adicionais, incluindo artrite colesterol, alto e sistemas imunitários enfraquecidos. Além disso, a sílica de líquido podem ajudar no tratamento do zumbido, vertigem e danos causados aos discos vertebrais. Você deve, no entanto, falar com um profissional médico antes de consumir um suplemento de sílica líquido para tratar qualquer condição médica específica.

domingo, 27 de outubro de 2013

Selênio

A ação do selênio parece estar relacionada com a vitamina E, com as duas substâncias agindo sinergicamente na cura da doença hepática e de certas afecções musculares. Esse mineral evita a ocorrência da doença de Keshan (cardiomiopatia juvenil), alterações pancreáticas e promove o crescimento corpóreo.

O selênio é absorvido no trato gastrointestinal e armazenado em maior concentração no fígado e nos rins.

Deficiência de selênio: Excesso de selênio:
Mialgia, degeneração pancreática, sensibilidade muscular, maior suscetibilidade ao câncer.
Fadiga muscular, colapso vascular periférico, congestão vascular interna, unhas fracas, queda de cabelo, dermatite, alteração do esmalte dos dentes, vômito.

Fontes:

Grãos são boas fontes de selênio, dependendo da concentração de selênio no solo e água onde crescem. Outras fontes são: frutos do mar, carne bovina e carnes de aves.

Recomendações nutricionais diárias de selênio:

  Idade µg/dia
Lactentes 0 a 6 meses
15
7 a 12 meses
20
Crianças 1 a 3 anos
20
4 a 8 anos
30
Homens 9 a 13 anos
40
14 a 18 anos
55
19 a 70 anos
55
> 70 anos 55
Mulheres 9 a 13 anos
40
14 a 18 anos
55
19 a 70 anos
55
> 70 anos
55
Gravidez < 18 anos
60
Gravidez 19 a 50 anos
60
Lactação< 18 anos 70
Lactação 19 a 50 anos 70

Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for IndividualsElements, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Alimentos ricos em silício combatem o envelhecimento

Veja no vídeo abaixo, do Jornal Hoje, que alimentos ricos em silício são eficazes contra o envelhecimento da pele, pois o mineral silício participa da formação de colágeno, proteína que dá firmeza e elasticidade à pele. Para fazer efeito duas a três porções diárias já seriam suficientes. Por exemplo, 1/2 banana seria 1 porção. Consuma junto à alimentação, em sucos e vitaminas. Consumir o mineral silício orgânico com alimentos ricos em cálcio melhora seus benefícios. Veja uma lista [...]
03/11/2010 | www saudecomciencia com |

domingo, 6 de outubro de 2013

MAGNÉSIO E ALZHEIMER

Alguns factos são tão aterradores que as pessoas preferem ignora-los. Um estudo de opinião revela que a doença de Alzheimer é a segunda patologia mais temida... logo a seguir ao cancro. No entanto muitos cancros são curáveis, enquanto o Alzheimer mata insidiosamente cada uma das suas vítimas. Esta doença tem uma incidência aumentada exponencialmente à medida que envelhecemos. Aos oitenta anos é cerca de 30%. Se por um lado as probabilidades de desenvolver este tipo de demência se tornam elevadas, por outro lado há alguma razão para optimismo. Já se identificaram factores que aumentam o risco de Alzheimer, nomeadamente a resistência à insulina – considerando-se a doença de Alzheimer como a 3ª forma de diabetes - e a inflamação silenciosa cerebral. Nutrientes como a curcumina que anula a enzima infamatória 5-LOX, e o DHA que sendo um dos componentes do óleo de peixe é também estrutural em relação ao nosso cérebro ajudam a diminuir o risco de contrair esta doença. A perda de sinapses – ligações entre os neurónios – pode despoletar o aparecimento desta patologia demencial.
O MAGNÉSIO tem aqui um papel crucial pois ele é necessário a mais do que 300 reacções bioquímicas corporais.
Ele mantêm os músculos e nervos com uma função normal, mantém o ritmo cardíaco bem como a saúde óssea. Também ajuda a regular o açúcar sanguíneo, a tensão arterial, e está ligado à produção de energia celular.
Outros nutrientes suplementares são a EGCG (principal activo do chá verde), o ácido alfa-lipoico, a NAC (n-acetilcisteína), a vitamina C, o ácido fólico e o complexo B. A imagem de marca desta patologia – deposição de substância beta-amiloide em placas cerebrais – diminui após a suplementação com os referidos nutrientes. Nunca esqueçam o poder do exercício físico nomeadamente cardio, pois já foi demonstrado o rejuvenescimento cerebral após suplementação com o ómega-3 DHA e marcha vigorosa.
 
publicado por Anti-Envelhecimento às 13:32

sábado, 14 de setembro de 2013

Lítio e estimulação cognitiva aumentam neurogênese

Por Valéria Dias - valdias@usp.br
Publicado em 6/setembro/2013 | Editoria : Saúde | Imprimir      
Tratamento pode potencializar sobrevivência de novas células geradas no cérebro
O tratamento combinado entre lítio e enriquecimento ambiental (estimulação cognitiva e física) pode potencializar a sobrevivência de novas células geradas no cérebro de animais adultos, como mostra pesquisa do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). “O tratamento combinado poderia constituir uma estratégia mais eficaz para promover a sobrevivência de novos neurônios e melhorar a função cognitiva na doença de Alzheimer. Porém, como o estudo foi realizado em animais adultos saudáveis, é necessário realizar pesquisa adicional para avaliar com mais clareza as implicações desses resultados”, aponta a psicóloga Evelin Lisete Schaeffer, coordenadora e idealizadora do projeto.
O lítio é utilizado como estabilizador do humor no tratamento do transtorno afetivo bipolar. Já o enriquecimento ambiental com estimulação cognitiva e física significa proporcionar um ambiente mais estimulante com oportunidade para desafios físicos e mentais.
“Em pesquisa com animais, um ambiente enriquecido com elementos de estimulação física e cognitiva consiste de uma gaiola que pode conter rodas de corrida, escadas, gangorra, tubos de plástico coloridos conectados para formar túneis, e brinquedos como bolinhas de borracha e pequenos objetos de madeira de diferentes formas e cores”, descreve Evelin. “Esses elementos são reorganizados e renovados em geral a cada dia para estimular o comportamento exploratório dos animais”.
“Para seres humanos, representa engajamento regular na prática de exercícios físicos e envolvimento contínuo em atividades cognitivamente estimuladoras, como assistir à televisão, ouvir música, ler jornais, revistas e livros, jogar cartas e xadrez, desafiar palavras-cruzadas e quebra-cabeças, e interessar-se por artes, ao longo da vida”, declara.
Neurogênese no hipocampoO objetivo do estudo foi avaliar se o tratamento de camundongos adultos com uma combinação de lítio e ambiente enriquecido com estímulos físicos e cognitivos poderia ter um efeito potencializador sobre a neurogênese no hipocampo. Neurogênese é o processo de formação de novos neurônios a partir de células-tronco residentes no próprio cérebro. Hipocampo é uma estrutura cerebral envolvida nas funções cognitivas de aprendizado e memória, que por sua vez são prejudicadas com o envelhecimento cerebral e a doença de Alzheimer. “A neurogênese é profundamente reduzida com o envelhecimento do cérebro e não parece suficiente para reparar a perda de neurônios em condições neurodegenerativas como a doença de Alzheimer, conforme demonstrado em animais de laboratório”, diz a cientista.
“Já se sabe que prática de atividade física, exposição a objetos que estimulam a atividade cerebral cognitiva, e alguns fármacos como antidepressivos e lítio são capazes de aumentar a produção e a sobrevivência de novos neurônios no cérebro de animais adultos e velhos, inclusive em alguns modelos animais de doenças neurodegenerativas”, conta.
Experimento
Camundongos adultos receberam injeções na cavidade abdominal com um marcador de novas células em divisão. Eles foram separados em 4 grupos: os mantidos em gaiolas padrão e tratados com ração padrão de laboratório; os mantidos em gaiolas padrão e tratados com ração enriquecida com lítio; os expostos a um ambiente enriquecido com estímulos físicos e cognitivos e tratados com ração padrão; e os expostos a um ambiente enriquecido e tratados com ração contendo lítio.
Após 4 semanas de tratamento, a análise do cérebro dos animais revelou que aqueles que receberam o tratamento combinado tiveram um aumento significativamente maior da taxa de sobrevivência de novas células geradas no hipocampo, em comparação à soma dos efeitos produzidos pelo tratamento isolado apenas com lítio ou com o ambiente enriquecido. Portanto, houve um efeito de interação, e não um efeito aditivo, entre lítio e ambiente enriquecido.
Para Evelin, pesquisas futuras poderiam investigar o efeito de interação entre lítio e ambiente enriquecido na neurogênese e memória em modelos animais transgênicos para a doença de Alzheimer, e no desempenho cognitivo de idosos com a doença em estágio inicial e com comprometimento cognitivo leve, que podem evoluir para Alzheimer.
Além de Evelin também participam do projeto o professor Wagner Farid Gattaz e os bolsistas de Iniciação Científica Fabiana Gadotti Cerulli e Hélio Oliveira Ximenes de Souza, do Laboratório de Neurociências (LIM-27) do IPq, além do colaborador Sergio Catanozi, do Laboratório de Lípides (LIM-10) da Divisão de Endocrinologia e Metabolismo do HC.
O projeto Efeito combinado de lítio e enriquecimento ambiental sobre a sobrevivência de novas células no hipocampo de camundongos adultostem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A pesquisa foi uma das ganhadoras do “Prêmio Lundbeck de incentivo à Pesquisa”, recebido pela aluna Fabiana Gadotti Cerulli. A estudante foi contemplada com um pacote para participação no “II World Congress on Brain, Behavior and Emotions” que ocorrerá em abril de 2014, em Montreal, Canadá.
Imagem: Wikimedia
Mais informações: email schaffer@usp.br, com Evelin Schaeffer

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Estudo aponta possível ligação entre cobre e mal de Alzheimer

Mineral facilitaria acúmulo de placas que causam a doença nos neurônios.
Mecanismo descrito na 'PNAS', contudo, é questionado por outros cientistas.

           

Da AFP
 

Exemplos de partes de tubulação de cobre' (Foto: Törsten Bätge/Creative Commons)Exemplos de partes de tubulação de cobre
(Foto: Törsten Bätge/Creative Commons)
Cientistas publicaram novas evidências de que o cobre pode provocar o depósito de placas no cérebro que causam o Mal de Alzheimer, alimentando novos debates sobre o papel deste mineral nesta doença degenerativa.
A comunidade científica está dividida sobre a questão de se o cobre - encontrado na carne vermelha, em legumes, laticínios e dutos usados para canalizar água potável em grande parte dos países em desenvolvimento - causa ou evita o mal de Alzheimer.
No mais recente estudo publicado no periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences", os cientistas observaram como o cobre nos vasos sanguíneos pode causar um colapso na barreira sangue-cérebro (sistema que controla o que sai e o que entra do órgão), levando a um depósito da proteína beta-amiloide, placas que são a "marca registrada" do mal de Alzheimer.
De acordo com o principal autor do estudo, Rashid Deane, professor da Universidade do Centro Médico de Rochester, experimentos usando células de cobaias e humanas demonstraram que níveis baixos de cobre liberados através da água potável se acumularam nas paredes capilares que levam sangue para o cérebro.
"São níveis muito baixos de cobre, equivalentes ao que as pessoas consumiriam em uma dieta normal", disse Deane. O cobre provocou uma oxidação que interferiu em outra proteína, denominada proteína-1 relacionada a receptor de lipoproteína (LRP1), que normalmente removeria as beta-amiloides do cérebro, destacou este estudo.
Não apenas o cobre pareceu evitar a desobstrução das placas que acredita-se que sejam a principal responsável pelo mal de Alzheimer, como também estimulou os neurônios a produzir mais beta-amiloides.
Em um comunicado à imprensa, os cientistas descreveram suas descobertas como um "golpe duplo", que "fornece fortes evidências de que o cobre tem um papel-chave no Mal de Alzheimer".
"O cobre é um metal essencial e é claro que estes efeitos se devem à exposição durante um longo período", disse Deane no comunicado. "A chave será extrair o equilíbrio exato entre o consumo excessivo e escasso de cobre. Atualmente, não podemos dizer qual seria o nível certo, mas a dieta pode finalmente desempenhar um papel importante em regular o processo", acrescentou.
No entanto, outros especialistas que estudaram a relação entre o cobre e o mal de Alzheimer questionaram as descobertas do estudo. "Pesquisas incluindo a nossa mostram o contrário, que o cobre evita que a (proteína) amiloide forme o tipo de estrutura vista nas placas", afirmou Christopher Exley, professor de Química Bioinorgânica da Universidade Keele, em Staffordshire, na Inglaterra.
Exley e seus colegas publicaram recentemente seu último estudo sobre o tema na edição de fevereiro da revista científica britânica "Nature". "Acreditamos como grupo, com base no que sabemos, e nossa pesquisa foi feita com cérebros humanos e tecidos cerebrais, que o cobre protege contra o Alzheimer", afirmou.
"É preciso uma quantidade significativa de tecido para produzir resultados em que você tenha um grande nível de confiança. O sistema capilar de um camundongo é algo muito, muito pequeno", disse Exley à AFP.
Outro cientista, George Brewer, professor emérito de medicina interna da escola de medicina da Universidade de Michigan, disse que os "autores perderam um ponto importante sobre a toxicidade do cobre no cérebro".
"Eles não diferenciam o cobre transportado na água potável, como apresentado em seu estudo, do cobre encontrado na comida", afirmou Brewer em um e-mail enviado à AFP.
"Sempre tivemos cobre na comida, portanto esta não deve ser a causa desta nova epidemia de mal de Alzheimer", afirmou.
"Se eles tivessem vinculado este quantidade de cobre à comida, em vez de relacioná-la à água potável, não teria qualquer efeito", concluiu.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Alimentos ricos em Iodo


Os alimentos mais ricos em iodo são os de origem marinha mas outros alimentos ricos em iodo são o sal iodado, leite e ovos, e os vegetais são geralmente pobres em iodo.
A falta de iodo no organismo pode levar à diminuição da produção de hormônios da tireóide e ao bócio e por isso é importante o consumo diário deste mineral.

Lista de alimentos ricos em iodo

Alguns exemplos de alimentos ricos em iodo estão na tabela abaixo, confira:
AlimentosPeso (8g)µg de iodo por porção
Bacalhau150165
Salmão150107
Leite56086
Cerveja56045
Ovo7037
Bacon15018
Queijo4018
Rim15042
Alguns alimentos como broto de bambu, cenoura, couve-flor, milho e mandioca diminuem a absorção do iodo pelo organismo, por isso, em caso de bócio ou baixa ingestão de iodo estes alimentos devem ser evitados.

Recomendação do iodo

Segue na tabela as recomendação do iodo nas diferentes fases da vida:
IdadeRecomendação
Até 1 ano90 µg/dia ou 15 µg/kg/dia
De 1 a 6 anos90 µg/dia ou 6 µg/kg/dia
De 7 a 12 anos120 µg/dia ou 4 µg/kg/dia
Dos 13 a 18 anos150µg/dia ou  2 µg/kg/dia
Acima de 19 anos100 a 150 µg/dia ou 0,8 a 1,22 µg/kg/dia

Função do iodo

A função do iodo é regular a produção de hormônios pela tireóide. O iodo serve para manter equilibrado os processos metabólicos do crescimento e desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso desde a 15ª semana de gestação até os 3 anos de idade além de regular a produção de energia e consumo de gordura acumulada.

Deficiência de iodo

A deficiência de iodo no corpo pode causar bócio, hipertireoidismo ou hipotireoidismo. A carência de iodo pode ainda resultar em problemas cognitivos nas crianças se durante a gravidez a mãe não tiver consumido iodo suficiente e se a criança também não o consumir alimentos fonte de iodo até os 3 anos de idade, gerando dificuldade na aprendizagem escolar. O cretinismo é uma consequência grave da carência de iodo.

Iodo em excesso

O consumo excessivo de iodo pode causar diarreia, dor abdominal, náusea, vômito, taquicardia, lábios e pontas dos dedos azuladas.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

MAGNÉSIO E ALZHEIMER


Alguns factos são tão aterradores que as pessoas preferem ignora-los. Um estudo de opinião revela que a doença de Alzheimer é a segunda patologia mais temida... logo a seguir ao cancro. No entanto muitos cancros são curáveis, enquanto o Alzheimer mata insidiosamente cada uma das suas vítimas. Esta doença tem uma incidência aumentada exponencialmente à medida que envelhecemos. Aos oitenta anos é cerca de 30%. Se por um lado as probabilidades de desenvolver este tipo de demência se tornam elevadas, por outro lado há alguma razão para optimismo. Já se identificaram factores que aumentam o risco de Alzheimer, nomeadamente a resistência à insulina – considerando-se a doença de Alzheimer como a 3ª forma de diabetes - e a inflamação silenciosa cerebral. Nutrientes como a curcumina que anula a enzima infamatória 5-LOX, e o DHA que sendo um dos componentes do óleo de peixe é também estrutural em relação ao nosso cérebro ajudam a diminuir o risco de contrair esta doença. A perda de sinapses – ligações entre os neurónios – pode despoletar o aparecimento desta patologia demencial. O magnésio tem aqui um papel crucial pois ele é necessário a mais do que 300 reacções bioquímicas corporais. Ele mantêm os músculos e nervos com uma função normal, mantém o ritmo cardíaco bem como a saúde óssea. Também ajuda a regular o açúcar sanguíneo, a tensão arterial, e está ligado à produção de energia celular. Outrops nutrientes suplementares são a EGCG (principal activo do chá verde), o ácido alfa-lipoico, a NAC (n-acetilcisteína), a vitamina C, o ácido fólico e o complexo B. A imagem de marca desta patologia – deposição de substância beta-amiloide em placas cerebrais – diminui após a suplementação com os referidos nutrientes. Nunca esqueçam o mpoder do exercício físico nomeadamente cardio, pois já foi demonstrado o rejuvenescimento cerebral após suplementação com o ómega-3 DHA e marcha vigorosa.
publicado por Anti-Envelhecimento às 13:32